terça-feira, 11 de setembro de 2007

A MENTE DE UM ASSASSINO.

A cada novo massacre numa escola dos Estados Unidos, as pergunts se impõem: o que leva alguem a cometer crimes tão perversos e gratuito? Por que isso ocorre nos Estados Unidos?

No caso de Cho Seung-hui, o estudante de 23 anos que na semana passada matou a tiros 32 colegas e professores em uma universidade de estado de Virgínia.

Cho era desequilibrado mental. Qualquer influência externa é menor diante do fato de que ele vivia em um mundo próprio.

Todos os que conviveram com o assassino, até seus parentes próximos, são unânimes a respeito de seu comportamento fora do comum.Em 2005, ele foi valiado num centro psiquiátrico e, por ordem judicial, deveria se submeter a terapia psicológica. Infelizmente ninguém chegou a perceber a tempo que o jovem, nascido na Coréia do Sul, era um bomba prestes a explodir.

Sua percepção distorcida da realidade foi escancarada num depoimento delirante composto de fotos, vídeos e textos que ele enviou à rede de televisão NBC no dia do crime.

"Vocês tiveram um bilhão de chances e formas de evitar esse momento. Mas vocês decidiram derramar sangue.Me encurralaram e me deram apenas uma opção. Agora vocês tem sangue nas mãos e nunca vão conseguir lavá-lo."

"É um comportamento paranóico, comum também entre os terroristas." Tiroteios em escolas e universidades não são uma exclusividade americana. Nos últimos doze anos, casos foram registrados na Inglaterra, na Alemanha, na Austrália e no Canadá. Nos Estados Unidos, porém, são incrivelmente mais comuns. Na última década, ocorreram pelo menos dez casos em que cinco ou mais pessoas foram feridas. Em parte, o fenômeno é explicado pelo efeito imitação.

"O massacre na virgínia é uma cópia dos assassinatos do colégio Columbine e da Universidade do Texas, em 1966". afirma Antônio Abad, psiquiatra da Universidade de Nova York. Num dos vídeos, Cho deixa clara sua admiração pelos dois adolescêntes que massacraram treze pessoas em Columbine, em 1999, e os chama de "mártires". Ele próprio afirma que gostaria de servir de exemplo para outros a fazer o mesmo.

A única coisa em que os indivíduos perturbados como esses três tem de tipicamente americano é o acesso fácil as armas de grande poder de fogo. Cho usou duas armas.
Há uma intensa discussão nos Estados Unidos sobre o controle de armas. A maioria dos americanos é favorável a restrições, mas não à proibição total. Em parte, porque já existe armas demais em circulação e não seria possível recolher todas elas. Mas também porque acham que precisam delas para auto-proteção. Há 290 milhões de armas no país, quase uma por habitante.

No estado da Virgínia, as leis sobre armas estão entre as mais brandas. Até criançãs de 12 anos podem portar armas no estado, desde que tenham autorização dos pais. A cidade de Blacksburg, com 40000 habitantes, teve apenas três assassinatos e 136 assaltos nos últimos seis anos.

O sucesso da irmã, graduada em Princeton, pode ter tornado as coisas piores porque, de acordo com a tradição coreana, os filhos devem ser melhores que as filhas.

Segundo sua tia-avó, a família apesar de saber do diagnóstico, não procurou tratamento por falta de dinheiro.

Um especialista que o examinou, por ordem judicial, concluiu que ele representava perigo para si próprio, mas não para os outros. Agora é fácil dizer que Cho devia ter sido internado.

domingo, 19 de agosto de 2007

As Capitânias!

São 15 capitanias e 13 donatários!



Auto biografia:

Eu, Antônio Raposo Tavares, nasci em Beja de São Miguel, no Alentejo, Portugal, por volta de 1598. Sou filho de Fernão Vieira Tavares, governador da capitania de São Vicente, vim para o Brasil em 1618 e me instalei em São Paulo em 1622. Explorei as capitânias atrás de índios e expulsei os espanhois para anexar terras as capitanias. Morri em 1658 na cidade de São Paulo.

Este quadro foi pintado quando eu comercializava os índios com os outros caçadores!